São nove horas da noite, ela abre o guarda roupa numa busca ininterrupta ao traje perfeito para a balada que acontecerá logo mais.
Após inúmeros palpites, cabides e roupas espalhadas pela cama ela decide por um “look” descolado.
Com o figurino selecionado, ainda há preliminares para escolha de acessórios, perfumes e sapatos.
Cintos, brincos, saltos e uma complexidade de pormenores vão tomando o tempo e se esgotando em possibilidades de combinação.
Com a indumentária posta ela segue ansiosa para o segundo “round”.
Cores, pincéis, texturas, pigmentos e glitters pintam uma ideia de Afrodite.
E assim a “bela” sai à procura de luzes e fumaça.
Música alta, luminosidade baixa e possibilidades de uma boa conversa “zero”.
Quando a aproximação acontece às palavras vão sendo proferidas quase que em monossílabas e a percepção visual é ligada na tomada de 220 vts.
A música toca e o melhor a fazer é deixar o corpo se movimentar no balanço da batida.
Biritas, risadas e olhares se mostram presentes na madrugada.
Nessa hora o traje de princesa se amarrota e o colorido do rosto vai se esgotando no ritmo do passo.
Beijos, afagos, até rolam, mas tão superficiais como os diálogos anteriores.
As luzes se acendem e a música pára sinal visível de “voltar para casa”.
Celulares, MSN, e rede sociais anotados, a despedida camufla a “satisfação pela boa caçada”.
Estacionamento, semáforos, garagem e casa.
A saga termina com direito a muito sono, sonhos e uma bela ressaca!
Esse final de semana rendeu, hein Ná... kkkk
ResponderExcluirAi amiga pior que não...foi mera observação dos fatos! Bjos
ResponderExcluirAdorei o texto!
ResponderExcluirObrigada Mel... Volte sempre! Bjos
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