terça-feira, 18 de novembro de 2008

Pensamentos ...

olá....
semana passada estava pensativa...
e acabei escrevendo esse artigo p/ jornal...
acho tem um pouco a dizer....do q eu sinto...do que eu aprendo e do que tento colocar em prática; mesmo sabendo que falar....é diferente de "viver".
Fique a vontade
e podem comentar viu!
Abraços
Nah

O alvo perdido

No contexto que vivemos de crise econômica, eleições e inesgotáveis problemas sociais; entramos em raciocínios lógicos, racionais que nos me faz remeter ao trecho de uma música dos Engenheiros do Hawai "as nuvens não eram de algodão".
E não sendo de algodão, o que na infância fora explicado a base de metáforas, figuras e bonitas histórias, na idade adulta, ora os fatos são escancarados com cores berrantes ora são ocultados e restritos.
Na vida como ela é a música tocada difere dos cantos de ninar e as reações vão entrando em frequência com os comportamentos vigentes.
Muitas vezes seguimos processos de imitação e não nos perguntamos se o que fazemos tem sentido ou utilidade. O lema é seguir imitando os outros, sem entender, gostar ou até mesmo acreditar.
O problema dessa imitação é as vezes ela vem desprovida de propósitos, então imitamos tudo e todos, para amenizar situações, por falta de atividade e até mesmo consciência. Colocamos pessoas em pedestais, palanques e espelhos, e baseamos nossa felicidade nestas pessoas; ou seja, ficamos dependentes de pontos tão distantes que por mais que nos aproximamos nunca chegamos perto ao alvo desejado. Isso ocorre porque ficamos embriagados na ilusão de que apenas o belo, moderno e tecnológico é aceito, e que não fazer parte de segmentos ou não estar em círculos nos faz mais ou menos importante do que outros.
Infelizmente essa maratona nos deixa longe de nós mesmos e do que realmente queremos. E com essa busca desenfreada a coisas intangíveis nos esquecemos de observar o que está ao redor e dentro de nós.
E como o aprendizado não tem limite de tempo e espaço, vamos tentar seguir nossa vida a procura de alvos reais, singulares e tangíveis.

Natália Prado da Silva


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

"Envelheço nas cidades"

Bem já é dia 10 neh...

Acabaram-se as comemorações...

Dia 06 de Novembro uma maratona começou... PS– isso aconteceu depois q mudei de Buritama p/ Rio Preto!

CRONOLOGIA DOS FATOS!

Na quinta (6) amigos de rio preto; sexta (7) família Buritama e no Sábado continuação... amigos Buritama + família. - Domigo foi descanso mesmo pessoal!

Mas falando sério agora...

foi muito gostoso poder compartilhar o aniversário com tantas pessoas queridas.

Amigos de longa data - que acompanharam diversos episódios; recentes amigos, mas também fazem parte desse círculo de amizades.

E pode parecer frase feita, mas o melhor presente que podemos desejar SERIA ISSO:...a companhia e a lembrança de tantos amigos que fiz!

Mas não uma companhia “qualquer” que quando chega ou te liga, suas respostas são automáticas e sem impregnações de emoção!

Não é essa companhia que desejamos em dias especiais, aliás, em dia nenhum; pois é horrível ficar perto de pessoas que você não consegue sentir, expressar e ser o que você realmente é!

O melhor da vida é poder compartilhar “segundos” com quem você tem afinidade, respeito, carinho e se sente confortável em receber os Parabéns!

Mas por que será que dizemos Parabéns?

Por sobreviver mais um ano....

Ou será por ter completado... Mais uma etapa de ciclo que durou cerca de 365 dias...a qual tivemos o privilégio de receber inúmeras lições. Agora se aprendemos ou não só saberemos quando a situação retornar!

Mas o que vale é que nessa caminhada muitas coisas vão acontecendo...

E com esses acontecimentos vamos construindo nosso castelo de sonhos, ilusões, verdades, convicções, decepções, seguindo SEMPRE em frente!

Já que muitos passos já foram mudados comparados há anos anteriores. Outros estão até estacionados comparadas com alguns objetivos pré-existentes e futuros passos poderão mudar conforme NOSSOS desejos, necessidades e propósitos.

Bem vou ficando por aqui... e agradecendo mais uma vez pelo carinho, a amizade e a companhia!

Até +

sábado, 1 de novembro de 2008

Olá..
td bem...
então......
essa semana eu escrevi um artigo e achei interessante publicar aqui.,..
até porque..seria legal
discutir esses assuntos....
é meio reflexivo sabe!
mas importante deixar um minutinho p/ "pensar na vida"
nem quer for de vez em qdo, nos intervalos...ou nas brechas dessa corrida desenfreada que a vida de quase todos....!
Bom por hj é só...
comentem tá;;;
Abraços e bom restinho de sábado!


Insatisfação: eterna sentença

Desde os primórdios acompanhamos em livros de história que o homem sempre sentiu uma insatisfação, uma vontade premente de querer algo mais, o que em certo ponto contribuiu para seu desenvolvimento.

Com o passar dos anos, novos contextos, tudo foi ficando mais acirrado: fruto de inúmeras transformações tecnológicas, mercadológica e a política vigente.

O apelo do mercado é de gigantescas proporções: queremos tudo, principalmente no quesito material como carros que se transformam em meta, roupas acabam sendo de necessidade obrigatória e inúmeros artigos, que ao invés de terem um papel coadjuvante, ilustrativo, mudam-se seus valores e se tornam objetos de auto-afirmação, aceitação e ponto de felicidade; ou seja, o homem busca fora o que não encontra ou reconhece que está dentro.

Se analisarmos as genéricas preocupações da humanidade de panorama mundial como, à fome e o desemprego, perceberemos que uma atitude já foi acionada, já que temos a oportunidade de eleger representantes, e contamos com plenos poderes de fazer valer esse direito.

Logo, o difícil acaba sendo questões, que envolvem aspectos particulares do “eu comigo mesmo”; já que é muito mais fácil ligar a TV, fazer uma viagem, e se entreter com outras coisas do que analisar o que se passa em nossa vida, comportamento, filhos, enfim, a “famosa rotina”.

E assim acabamos compensando carências e desigualdades comprando “alívios de consciência”, como se à sensação momentânea compensasse todos os problemas adquiridos ao longo de nossa história.

Consultórios médicos e psiquiátricos vão ficando lotados onde a senha proposta é “insatisfação”; e filósofos indagam insatisfação de não ter ou não ser!

É uma questão complicada e individual, que nos cabe fazer uma análise justa sem justificações ou apelos sentimentais. Como dizia Caetano Veloso, “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.”

Natália Prado da Silva