semana passada estava pensativa...
e acabei escrevendo esse artigo p/ jornal...
acho tem um pouco a dizer....do q eu sinto...do que eu aprendo e do que tento colocar em prática; mesmo sabendo que falar....é diferente de "viver".
Fique a vontade
e podem comentar viu!
Abraços
Nah
No contexto que vivemos de crise econômica, eleições e inesgotáveis problemas sociais; entramos em raciocínios lógicos, racionais que nos me faz remeter ao trecho de uma música dos Engenheiros do Hawai "as nuvens não eram de algodão".
E não sendo de algodão, o que na infância fora explicado a base de metáforas, figuras e bonitas histórias, na idade adulta, ora os fatos são escancarados com cores berrantes ora são ocultados e restritos.
Na vida como ela é a música tocada difere dos cantos de ninar e as reações vão entrando em frequência com os comportamentos vigentes.
Muitas vezes seguimos processos de imitação e não nos perguntamos se o que fazemos tem sentido ou utilidade. O lema é seguir imitando os outros, sem entender, gostar ou até mesmo acreditar.
O problema dessa imitação é as vezes ela vem desprovida de propósitos, então imitamos tudo e todos, para amenizar situações, por falta de atividade e até mesmo consciência. Colocamos pessoas em pedestais, palanques e espelhos, e baseamos nossa felicidade nestas pessoas; ou seja, ficamos dependentes de pontos tão distantes que por mais que nos aproximamos nunca chegamos perto ao alvo desejado. Isso ocorre porque ficamos embriagados na ilusão de que apenas o belo, moderno e tecnológico é aceito, e que não fazer parte de segmentos ou não estar em círculos nos faz mais ou menos importante do que outros.
Infelizmente essa maratona nos deixa longe de nós mesmos e do que realmente queremos. E com essa busca desenfreada a coisas intangíveis nos esquecemos de observar o que está ao redor e dentro de nós.
E como o aprendizado não tem limite de tempo e espaço, vamos tentar seguir nossa vida a procura de alvos reais, singulares e tangíveis.